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Venda de produtos de origem animal terá mais fisca

Venda de produtos de origem animal terá mais fisca

 

Venda de produtos de origem animal terá mais fiscalização no Amazonas

Entre os objetivos está o de fiscalizar a moratória da pesca e comercialização da piracatinga em o todo território nacional

 

MANAUS - Uma força-tarefa proposta pelo Ministério Público Federal no Amazonas (MPF/AM) vai promover ações conjuntas de fiscalização em estabelecimentos de produção e comercialização de produtos e subprodutos de origem animal no Amazonas. A assinatura do termo de cooperação técnica que prevê a participação de mais de 20 órgãos públicos e entidades da sociedade civil ligadas às áreas de meio ambiente, segurança, saúde e vigilância sanitária na força-tarefa ocorreu na tarde desta segunda-feira (18).

“Cada órgão tem a sua importância. A ideia é abordar o problema através de vários focos distintos de atuação. E por conta disso alcançar resultados bem claros, como: erradicar o abate clandestino de gado no Estado e garantir que a moratória venha a ser cumprida de fato na prática”, explicou o procurador da República, Rafael da Silva Rocha, autor da nova proposta do acordo de cooperação técnica.

Termo

Entre os objetivos principais do documento está o de fiscalizar o cumprimento da Instrução Normativa Interministerial nº 06/2014, que instituiu a moratória da pesca e comercialização da piracatinga em o todo território nacional pelo prazo de cinco anos, e combater o abate e o comércio irregular e clandestino de bovinos no Amazonas.

No que diz respeito à piracatinga, a força-tarefa poderá contar com o apoio financeiro proveniente da campanha Alerta Vermelho, conduzida pela Associação Amigos do Peixe-Boi, na logística e custeio das operações de fiscalização. A ação tem o como foco, reduzir a matança de botos e jacarés na região, utilizados como isca para atrair os cardumes dessa espécie de peixe que se alimenta de restos de outros animais.

O termo de cooperação foi construído coletivamente, com a participação de representantes de vários órgãos ligados à temática de atuação da força-tarefa. Foram realizadas reuniões presenciais e diversas trocas virtuais de informação nos meses de março e abril deste ano até chegar à versão final do documento.

Planos 

Serão criados dois planos de trabalho. Um para combater o abate clandestino de gado e outro para o pescado. As ações já começam a entrar na fase de planejamento a partir desta terça-feira (19), com a primeira reunião após a assinatura do Termo.

Postado em 24/05/15
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